Exposição televisiva e obesidade infantil das crianças dos 6 aos 11 anos. Que relação? Revisão sistemática da literatura
DOI:
https://doi.org/10.46691/es.v2i29.34Palavras-chave:
Obesidade, Televisão, InfânciaResumo
Estudos indicam uma associação entre a visualização televisiva e a obesidade, seja por incentivar o consumo de alimentos calóricos seja por conduzir ao sedentarismo, comportamento que contribui para a génese da obesidade. Este trabalho teve como objetivo estudar a relação entre a exposição televisiva e a obesidade infantil, em crianças dos 6 aos 11 anos. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, tendo sido selecionados 18 artigos nas plataformas Web of Science e PubMed, publicados entre 2008 e 2018, que respondessem aos objetivos. Esta revisão foi conduzida de acordo com as diretrizes PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises) e colaboração Cochrane para revisões sistemáticas. Verificou-se uma associação estatisticamente positiva entre o tempo de exposição televisiva e a obesidade (n=9; 53%). Em três artigos verificou-se uma relação entre a visualização de TV e a obesidade, independentemente do tempo despendido na visualização (n=3; 17,6%). Aferiu-se, também, que em 29,4% dos estudos (n=5), o nível de adiposidade aumentava nas crianças quando estas tinham uma TV no quarto.
Constatando-se que a existência de aparelho televisivo no quarto e o tempo de visualização de TV se relacionam com a obesidade nas crianças, conclui-se que é necessário e urgente o estímulo a atividades que promovam de um estilo de vida ativo.
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