Interações medicamentosas potenciais: uma análise exploratória em farmácia comunitária
DOI:
https://doi.org/10.46691/es.v1i26.138Palavras-chave:
polimedicação, interações medicamentosas, diabetes, dislipidémiaResumo
Introdução: Interações medicamentosas (IMs) podem ser descritas como a influência farmacológica de um fármaco sobre outro, quando administrados em combinação. Com o avanço da tecnologia farmacêutica, aumentam os fármacos disponíveis, aumentando também as possibilidades da ocorrência de interações entre medicamentos, já que a administração simultânea de dois ou mais medicamentos para um mesmo paciente se tornou uma prática comum. Objetivos: Analisar e classificar as interações medicamentosas potenciais (IMPs) do tipo fármaco-fármaco em prescrições de utentes com dislipidémia e/ou diabetes mellitus; determinar quais as IMPs mais prevalentes; determinar quais os fármacos mais associados a IMs; identificar todas as IMPs major, minor e moderadas na amostra. Métodos: Este estudo avaliou informação recolhida a partir de 101 prescrições de utentes com dislipidémia e/ou diabetes no distrito do Porto e Braga. Posteriormente, as informações relativas a cada um dos grupos da amostra foram analisadas com recurso à base de dados IBM Micromedex Complete Drug Interactions. Finalmente, foi feito o tratamento estatístico descritivo dos dados. Resultados: Em 101 prescrições, existem 116 potenciais interações medicamentosas no total, 32 Major e 84 Moderadas. Existem IMPs em 50 (ou 49,5%) das prescrições e em 24 das prescrições, (ou 23,8%) existe potencial para IMP major. Conclusões: Perante estes resultados, urge encontrar soluções que se foquem nas potenciais reações adversas ao medicamento (RAMs) provocados por IMs, de modo a aumentar a segurança dos utentes e da própria comunidade e melhorar a saúde pública.
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