Estudo comparativo sobre alguns hábitos alimentares em seis países: comer fora de casa e fast food
DOI:
https://doi.org/10.46691/es.v1i26.133Palavras-chave:
dieta saudável, comer fora de casa, comida rápida, doenças crónicasResumo
Dietas inadequadas demonstraram ser muito prejudiciais para a manutenção de uma boa saúde, e comer fast-food em excesso e refeições altamente processadas pode ter um impacto negativo no estado geral de saúde da população. Assim, este trabalho investigou os hábitos relacionados com a alimentação fora de casa e a frequência de refeições rápidas numa amostra oriunda de seis países diferentes. Foi realizado um estudo descritivo transversal numa amostra de 4904 participantes adultos. Para o tratamento dos dados, a análise estatística básica foi complementada com análise de classificação do tipo árvore (Tree), usando o algoritmo CRT. Este estudo permitiu concluir que na amostra em análise a frequência com que os participantes comeram fora de casa foi em geral baixa, correspondendo a quatro ou menos vezes por semana para 71,9% dos participantes, sendo o consumo de fast-food também aceitável, ou seja, com baixa frequência de até duas vezes por semana em 88,6% dos entrevistados. As maiores diferenças foram encontradas na comparação entre participantes de diferentes faixas etárias, países ou sexos, e não tanto no que diz respeito ao local de habitação ou nível de educação. A análise de classificação de árvores destacou a importância relativa dos fatores considerados para refeições fora e fast-food, sendo país e idade confirmados como os fatores mais influentes. Na amostra avaliada, a incidência de refeições fora de casa e refeições rápidas foi baixa, o que é um bom indicador para contribuir globalmente para um bom estado de saúde dos participantes envolvidos no estudo.
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