Estudo comparativo sobre alguns hábitos alimentares em seis países: comer fora de casa e fast food

Autores

  • Raquel Guiné CI&DETS/CERNAS Research Centres, Polytechnic Institute of Viseu, Portugal
  • Sofia Florença Faculty of Food and Nutrition Sciences, University of Oporto, Portugal
  • Marcela Leal Faculty of Health Sciences, Maimonides University, Argentina
  • Ivana Rumbak Faculty of Food Technology and Biotechnology, University of Zagreb, Croatia
  • Irena Barić Faculty of Food Technology and Biotechnology, University of Zagreb, Croatia
  • Drazenka Komes Department of Health Studies, University of Zadar, Croatia
  • Marijana Sarić Department of Health Studies, University of Zadar, Croatia
  • Monica Tarcea Department of Community Nutrition & Food Safety, University of Medicine & Pharmacy Targu-Mures, Romania
  • Zita Fazakas Department of Community Nutrition & Food Safety, University of Medicine & Pharmacy Targu-Mures, Romania
  • Viktória Szűcs Directorate of Food Industry, Hungarian Chamber of Agriculture, Budapest, Hungary
  • Dace Klava Department of Food Technology, Latvia University of Life Sciences and Technologies, Jelgava, Latvia
  • Evita Straumite Department of Food Technology, Latvia University of Life Sciences and Technologies, Jelgava, Latvia

DOI:

https://doi.org/10.46691/es.v1i26.133

Palavras-chave:

dieta saudável, comer fora de casa, comida rápida, doenças crónicas

Resumo

Dietas inadequadas demonstraram ser muito prejudiciais para a manutenção de uma boa saúde, e comer fast-food em excesso e refeições altamente processadas pode ter um impacto negativo no estado geral de saúde da população. Assim, este trabalho investigou os hábitos relacionados com a alimentação fora de casa e a frequência de refeições rápidas numa amostra oriunda de seis países diferentes. Foi realizado um estudo descritivo transversal numa amostra de 4904 participantes adultos. Para o tratamento dos dados, a análise estatística básica foi complementada com análise de classificação do tipo árvore (Tree), usando o algoritmo CRT. Este estudo permitiu concluir que na amostra em análise a frequência com que os participantes comeram fora de casa foi em geral baixa, correspondendo a quatro ou menos vezes por semana para 71,9% dos participantes, sendo o consumo de fast-food também aceitável, ou seja, com baixa frequência de até duas vezes por semana em 88,6% dos entrevistados. As maiores diferenças foram encontradas na comparação entre participantes de diferentes faixas etárias, países ou sexos, e não tanto no que diz respeito ao local de habitação ou nível de educação. A análise de classificação de árvores destacou a importância relativa dos fatores considerados para refeições fora e fast-food, sendo país e idade confirmados como os fatores mais influentes. Na amostra avaliada, a incidência de refeições fora de casa e refeições rápidas foi baixa, o que é um bom indicador para contribuir globalmente para um bom estado de saúde dos participantes envolvidos no estudo.

Downloads

Publicado

2020-06-30

Como Citar

Guiné, R., Florença, S., Leal, M., Rumbak, I., Barić, I., Komes, D., Sarić, M., Tarcea, M., Fazakas, Z., Szűcs, V., Klava, D., & Straumite, E. (2020). Estudo comparativo sobre alguns hábitos alimentares em seis países: comer fora de casa e fast food. Egitania Sciencia, 1(26), 109–122. https://doi.org/10.46691/es.v1i26.133

Edição

Secção

Artigos