Suplementos de cálcio: quem e como

Autores

  • Afonso Ribeiro Aluno Finalista da Licenciatura em Ciências da Nutrição, da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal
  • Catarina Azevedo Aluna Finalista do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal.
  • Carla Sousa Professora Associada da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal /Investigadora integrada do FP-ENAS ((Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde), CEBIMED (Centro de Estudos em Biomedicina), Universidade Fernando Pessoa), Porto, Portugal.
  • Carla Moutinho Professora Associada da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Porto Portugal /Investigadora integrada do FP-ENAS ((Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde), CEBIMED (Centro de Estudos em Biomedicina), Fundação Fernando Pessoa), Porto, Portugal.
  • Ana Vinha Professora Auxiliar da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal /Investigadora integrada REQUIMTE/LAQV, Departamento de Ciências Químicas, Faculdade de Farmácia, Universidade do Porto, Porto, Portugal/ Investigadora integrada do FP-ENAS ((Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde), CEBIMED (Centro de Estudos em Biomedicina), Universidade Fernando Pessoa), Porto, Portugal.
  • Carla Matos Professora Associada da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, Porto Portugal /Investigadora integrada do FP-ENAS ((Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde), CEBIMED (Centro de Estudos em Biomedicina), Fundação Fernando Pessoa), Porto, Portugal / Médica Interna de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar de Ramalde, ACES Porto Ocidental, Porto, Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.46691/es.v1i26.131

Palavras-chave:

cálcio, vitamina d, microminerais, macrominerais, suplementação, osteoporose, raquitismo, osteomalacia

Resumo

O cálcio desempenha um papel fundamental na formação óssea, na regulação da contração muscular, na transmissão de impulsos nervosos e na secreção hormonal. A adequada concentração deste elemento no organismo é fundamental para a homeostasia em todas as fases da vida do ser humano. No metabolismo do cálcio, a vitamina D tem um contributo essencial para a absorção deste mineral e para a sua deposição óssea. De acordo com os valores de Dietary Reference Intakes (DRI), a quantidade de cálcio que deve ser ingerida diariamente consegue ser obtida através de uma dieta equilibrada com fontes alimentares ricas em cálcio, como laticínios, hortofrutícolas, leguminosas, peixe e ovos. Contudo, sempre que tal não se possa verificar, a suplementação é uma alternativa a considerar. Este artigo de revisão bibliográfica tem como objetivo principal indicar os grupos que poderão necessitar de suplementação e os riscos que o excesso da ingestão de cálcio poderá trazer. De facto, atualmente a indústria farmacêutica disponibiliza variadas fórmulas farmacêuticas que têm compostos à base de cálcio como substância ativa, podendo ser usados na prevenção e tratamento de diversas patologias, que geralmente estão relacionadas com a carência do mesmo na alimentação diária. Incluem-se aqui suplementos para grupos de risco de insuficiência em cálcio, assim como fármacos para doenças como osteoporose, raquitismo ou osteomalacia. Os suplementos de cálcio mais usados são o carbonato de cálcio e o citrato de cálcio. É de notar que existem interações entre o cálcio e alguns alimentos ou medicamentos.

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Publicado

2020-06-30

Como Citar

Ribeiro, A., Azevedo, C., Sousa, C., Moutinho, C., Vinha, A., & Matos, C. (2020). Suplementos de cálcio: quem e como . Egitania Sciencia, 1(26), 73–91. https://doi.org/10.46691/es.v1i26.131

Edição

Secção

Artigos