Suplementos de cálcio: quem e como
DOI:
https://doi.org/10.46691/es.v1i26.131Palavras-chave:
cálcio, vitamina d, microminerais, macrominerais, suplementação, osteoporose, raquitismo, osteomalaciaResumo
O cálcio desempenha um papel fundamental na formação óssea, na regulação da contração muscular, na transmissão de impulsos nervosos e na secreção hormonal. A adequada concentração deste elemento no organismo é fundamental para a homeostasia em todas as fases da vida do ser humano. No metabolismo do cálcio, a vitamina D tem um contributo essencial para a absorção deste mineral e para a sua deposição óssea. De acordo com os valores de Dietary Reference Intakes (DRI), a quantidade de cálcio que deve ser ingerida diariamente consegue ser obtida através de uma dieta equilibrada com fontes alimentares ricas em cálcio, como laticínios, hortofrutícolas, leguminosas, peixe e ovos. Contudo, sempre que tal não se possa verificar, a suplementação é uma alternativa a considerar. Este artigo de revisão bibliográfica tem como objetivo principal indicar os grupos que poderão necessitar de suplementação e os riscos que o excesso da ingestão de cálcio poderá trazer. De facto, atualmente a indústria farmacêutica disponibiliza variadas fórmulas farmacêuticas que têm compostos à base de cálcio como substância ativa, podendo ser usados na prevenção e tratamento de diversas patologias, que geralmente estão relacionadas com a carência do mesmo na alimentação diária. Incluem-se aqui suplementos para grupos de risco de insuficiência em cálcio, assim como fármacos para doenças como osteoporose, raquitismo ou osteomalacia. Os suplementos de cálcio mais usados são o carbonato de cálcio e o citrato de cálcio. É de notar que existem interações entre o cálcio e alguns alimentos ou medicamentos.
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