Gestão da alta hospitalar e referenciação para a rede nacional de cuidados continuados integrados: um estudo de caso hospital
DOI:
https://doi.org/10.46691/es.v2i27.125Palavras-chave:
sistema nacional de saúde, referenciação e cuidados de reabilitação, gestão da alta hospitalarResumo
O Serviço Nacional de Saúde português, tradicionalmente organizado em cuidados de saúde primários e hospitalares, foi reestruturado em 2006 com a criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), para responder a novas necessidades de saúde e sociais relativas aos cuidados continuados. Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil sociodemográfico dos utentes referenciados por um Hospital Central localizado no norte de Portugal e avaliar o processo de gestão de alta hospitalar e sua articulação com as entidades envolvidas no processo de referenciação e admissão na RNCCI. De uma amostra de 805 casos referenciados em 2013, 595 (74%) foram admitidos na RNCCI, o que corresponde a uma taxa inferior à média nacional (86%). Quase metade da amostra foi admitida em Unidades de Média Duração e Reabilitação (46,4%), 22,0% em Equipas de Cuidados Continuados Integrados, 15,3% em Unidades de Convalescença, 11,1% em Unidades de Longa Duração e Manutenção e 5,2% em Unidades de Cuidados Paliativos. O tempo médio entre a referenciação hospitalar e a admissão na RNCCI foi de 9,73 dias, com uma correlação positiva entre o tempo de apreciação processual e o prolongamento do internamento hospitalar.
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